DIA DO MÉDICO

Gerações de médicos da Santa Casa de Ourinhos falam da experiência na profissão
Dr. Altair Pimenta, 72 anos, e Dr. Roberto Rodrigues de Camargo Filho, 36 anos. Uma geração de médicos que decidiu abraçar a profissão pelo mesmo motivo: o amor à vida do próximo.
 
Dr. Altair Pimenta é Anestesista e se formou em 1.974 pela Universidade Federal do Espírito Santo. Fez residência médica na Santa Casa de Santos e a opção pela medicina veio por influência de alguns amigos e por amor à vida.
 
Dedicar anos à profissão de médico e, principalmente, ter a missão de salvar vidas, é uma das grandes realizações na vida do Dr. Altair Pimenta. “A medicina nos traz grandes realizações. Poder participar do tratamento, alívio de dor e às vezes até salvar vidas, é indubitavelmente uma das maiores realizações que o ser humano pode almejar, mesmo que isso não seja reconhecido por muitas pessoas”.
 
Dr. Altair Pimenta trabalha na Santa Casa desde 1º de dezembro de 1.980 e tem muito orgulho fazer parte da equipe médica do hospital. “A Santa Casa faz parte da minha história e eu faço parte da dela, é uma honra e um prazer imenso poder participar das atividades desse grande hospital. Agradeço a cada um dos Ourinhenses que de uma forma ou de outra contribuíram para o engrandecimento da nossa Santa Casa”.
 
Nova Geração
 
Dr. Roberto Rodrigues de Camargo Filho, 36 anos, se formou em Medicina em janeiro de 2011 e sua especialidade é Cardiologia. Decidiu pela profissão porque, segundo ele, a dor e o sofrimento do próximo sempre o tocaram. “Poder promover a saúde e bem- estar das pessoas é um dos trabalhos mais gratificantes que um ser humano pode ter”.
 
Perto de completar 10 anos de profissão em 2021, Dr. Roberto Rodrigues de Camargo Filho, espera uma medicina com mais investimentos e um maior reconhecimento profissional. “Entendo que a prevenção é a melhor estratégia para saúde. Tenho a esperança de um maior investimento público na atenção primária e maior reconhecimento profissional dos trabalhadores da área da saúde”.
 
Dr. Roberto também trabalha na Santa Casa de Ourinhos. Ele atua como plantonista do pronto socorro desde 2015, mas foi a partir de 2019, quando retornou para morar em Ourinhos, que tem conseguido dar maior dedicação ao trabalho, seja como plantonista de pronto socorro, UTI ou médico assistente na área da cardiologista.
 
Para o cardiologista, a Santa Casa ao longo dos últimos anos, tem se mostrado uma instituição séria, que visa sempre oferecer o melhor a população com melhorais em sua estrutura física e no suporte oferecido ao profissional para exercer seu trabalho de atendimento à população. “Enxergo grandes mudanças para melhor no futuro”, afirmou.
 
Pandemia
Este ano, médicos estão lidando com um novo cenário e uma pandemia que já matou mais de 150 mil pessoas no Brasil. Isso tem proporcionado uma reflexão da vida. “A pandemia nos fez rever muitos valores e critérios, aprendemos valorizar ainda mais a vida, a família, os amigos. Acho que o mundo será muito diferente no pós-pandemia, quem sabe para melhor”, disse Dr. Altair Pimenta.
 
Para o Dr. Roberto, a pandemia representou uma circunstância completamente sem precedentes, assim como a rotina provocada por ela. “A combinação da incerteza de poder contrair a doença e o risco potencial dela teve um enorme efeito na atenção com cuidados de prevenção do dia a dia profissional’.